quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Foi o único livro que eu amei, foram as únicas frases que fizeram sentido. Você pode até não lembrar de mim como eu gostaria, mas eu sempre vou lembrar da melhor flertada, da que não se importou nenhum pouco com os bancos vazios do ônibus.

Eu vou te achar principezinho, onde você estiver.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Gosto da pureza deles,
mas não gosto quando se apegam.
não me sufoque, porque a caça nunca vira o caçador.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Semanas agitadas...
Sol demais,
festas demais,
gente demais.
Ainda tive tempo de deixar você me roubar alguns suspiros.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Estava confuso, confuso como os livros religiosos.
Sentia-se livre, ainda preso. Tinha toneladas de
sonhos que borbulhavam em sua mente e que lhe faziam
pensar que não haveria um caminho certo para migrar
ao sentimento desejado.

Tentando reviver o dia anterior, como um Déjà vu falho.
Não sabia ele que estava tão perto do que desejava, mas
nunca iria compreender a sutil diferença entre o mel e o fel,
pois sempre pré-jugalvaga as pessoas antes que elas pudessem
mostrar sua verdadeira essencia.

O principezinho talvez nunca mais volte...
Um pingo de chuva não cai duas vezes na mesma face.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

(Tabacaria - Álvaro de Campos)